sexta-feira, 15 de abril de 2011

De todas as coisas

O barulho que se faz é do barulho que se ouve
O som que se toca é do tom que se produz
A voz que escuta é do grito que se anuncia
A palavra falada não é a mesma que pronuncia

De todos, foi o melhor
Do tom, do som, do violão
A voz pode dizer muitas coisas:
Espero que você permaneça, não em vão

Os binóculos, meus sentimentos,
facilitam a enxergar
Os seus, talvez com telescópio
Eu consiga captar

Meus dedos continuam a apontar a lua,
O peito não parou de pulsar
E meus pés continuam perdidos pela rua.

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